De todas as motos vendidas no Brasil, sem dúvida a B-King GSX 1300 é uma das que tem o design mais exótico e arrojado. Em sua linha 2012, a naked traz como principal novidade o seu preço, agora o modelo custa R$ 49,900, 2.000 reais a menos do que a linha 2011, além de novas opções de cores.
Desde que passou a ser fabricada em Manaus e deixou de ser uma novidade, o preço da B-King vem caindo bastante. Quando foi lançada em 2008, ela custava a bagatela de R$ 70,000. Este novo valor de R$ 49.900 é bastante convidativo, principalmente se comparado as concorrentes como BMW K1300 R que ainda tem seu preço na casa dos R$ 70.000.
Passados quatro anos, o design da B-King não é tão arrebatador como em 2007, porém embora não tenha recebido nenhuma mudança, o estilo dessa naked japonesa ainda continua bastante atual e exclusivo, seus traços chamam a atenção por onde a moto passa, e são necessários alguns minutos para se conferir cada detalhe do visual da B-King, uma das particularidades, é a lateral com luzes auxiliares, e a rabeta alta, com escapamentos de desenho único altos e que se sobressaem da carenagem. Outra particularidade visual são as rodas que possuem apenas três raios.
Porém definitivamente o maior destaque da B-King não é o seu visual, mas sim o seu espetacular motor de 1.340 cm³, o mesmo utilizado na famosa Suzuki Hayabusa, a moto de produção mais rápida do planeta. Este bloco possui quatro cilindros em linha, 16V comando de válvulas DOHC, refrigeração líquida, injeção eletrônica de combustível e é capaz desenvolver uma potência máxima de 184 CV e um torque de 14.89 kgfm.
Como toda essa cavalaria a disposição da Suzuki B-King 1300, que pesa pesados 225 kg, tem um aceleração simplesmente brutal. A naked mais potente do planeta tem uma aceleração semelhante a um carro de Fórmula 1, leva cerca de 3 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e pode facilmente quebrar a barreira dos 200 quilômetros por hora, em menos de 10 segundos. Sua velocidade máxima é superior aos 250 km/h. Algo impressionante já que estamos falando de uma moto naked, sem quase nenhuma aerodinâmica.O câmbio é manual de 6 marchas, a transmissão é tradicional feita por corrente.
O painel de instrumento da Suzuki GSX 1300 B-King, mescla mostradores digitais com analógicos, ao centro há um conta-giros, que vai até os 12 mil rpm, e um display em LCD ao centro, que informa hora, modo de pilotagem, temperatura motor e marcador do nível de combustível, já a direita há outro diplay LCD que exibe o velocímetro e indicador de marcha, já a direita ficam as luzes espias.
Além do motor a B-King compartilha várias outras peças com a Hayabusa, um deles é o S-DMS (Suzuki de Drive Mode Selector), um modo de pilotagem que conta com duas configurações distintas, e ajuda domar a fúria da B-King, no modo “A” é usada toda a potência do motor, se obtendo uma resposta rápida e brutal em acelerações, indicado para pilotos com mais experiência em motos de alta cilindrada, já no modo “B”, a eletrônica dosa a potência do motor, deixando a B-King com respostas e acelerações mais suaves, este modo é indicado para pilotos menos experientes e quando se anda sobre chuva, ou estradas sinuosas.Podemos dizer que o grande pecado da Suzuki GSX 1300 B-King, é que uma moto com esse poderio todo, não tenha freios ABS, o equipamento não é oferecido nem como opcional.
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