quinta-feira, 11 de setembro de 2014

KTM Duke 125


Motor
monocilíndrico vertical / DOHC / 124,7 cc / refrigeração a líquido


Alimentação: injeção eletrônica Bosch, corpo de 33 mm de diâmetro

Ignição: eletrônica


Partida: elétrica


Diâmetro x curso (mm): 58 x 47,2


Taxa de compressão: n/d


Potência (cv a rpm): 15 a 10 500 rpm


Torque (mkgf a rpm): 1,22 a 8 000 rpm


Câmbio



6 marchas, transmissão final por corrente


Chassi


Quadro: treliça de tubos de aço


Suspensão


Dianteira: telescópica invertida, diâmetro 43 mm, curso de 150 mm


Traseira: monoamortecedor com curso de 150 mm

Freios


Dianteiro: disco de 280 mm, pinça de 2 pistões de fixação radial


Traseiro: disco de 230 mm, pinça de pistão simples

Pneus



Dianteiro: 110/70-17


Traseiro: 150/60-17

Dimensões


Comprimento (cm) n/d

Altura /largura (cm) n/d

Entre-eixos (cm) 136,0

Peso (kg) 125

Vão-livre (cm) 17,0

Altura do assento (cm) 81,0

Tanque (l) 11


KTM Duke 125 Foto: divulgação KTM Duke 125

A KTM Duke, apesar de pequena, traz sobre os ombros o fardo de uma missão de peso. A pequena street urbana da marca austríaca é feita na Índia e foi anunciada como a parte mais importante da atuação da marca no Brasil - mas com 200 cc no motor.

A passagem da capacidade para 199,5 cc permite um aumento de potência de 12 cv, passando dos 15 cv a 10500 rpm nesta 125 para 27 cv. Há especulações também em torno de um motor de 350 cc para o mesmo quadro. Como a proposta desta laranjinha urbana é esportividade e sofisticação, talvez seja melhor mesmo que a fábrica a posicione mais alto, até porque a concorrência de preço com as 250/300 nacionais parece ser inevitável. Com o preço de 3 700 euros na Europa, a Duke 125 não chegaria ao Brasil, via Manaus, por menos de 12 000 reais.

O design urbano de traços ousados e agressivos, linhas vincadas e volumes bem proporcionados é o cartão de visita da KTM Duke 125. A moto parece maior e seu visual impressiona, já que traz no DNA as linhas, a decoração com vistoso laranja, os componentes de elevado nível e o padrão de acabamento irretocável.

O modelo é compacto e dotado de banco baixo, capaz de insuflar confiança em pilotos menos experientes, certamente uma parte importante do público potencial das motos de menor cilindrada. Pilotos de qualquer estatura são capazes de colocar os pés no chão sem dificuldades.

Essa facilidade de pilotagem se estende aos comandos, com botões retroiluminados, e ao completo painel de instrumentos, bem visível da posição de condução, que é intuitiva e proporciona bom controle. O guidão largo, tipo supermotard, e as pedaleiras elevadas e recuadas conferem atitude esportiva (mas sem exageros), com o corpo ligeiramente apoiado à frente, facilitando as mudanças de direção.

A boa maneabilidade é acentuada pela ciclística exemplar, superdimensionada para esta 125 cc de performance tímida. Ela delineia curvas sem preocupações, com a frente fácil de orientar e precisa. A sensação de leveza resulta da geometria radical.

Com ajuda do baixo centro de gravidade e das suspensões bem calibradas, a Duke 125 mantém acertado compromisso entre estabilidade e conforto. Nota positiva também para o sistema de freios, extremamente potente, mas de fácil modulagem e boa progressividade, bem encaixado pelas suspensões e por um quadro extremamente rígido.

O motor 125 é limitado, muito suave nos regimes mais baixos. Ele só começa a tornar-se mais vivo entre 7 000 e 10 000 rpm, logo antes do corte de ignição, que acontece perto das 10 500 rpm. Com vocação para regimes elevados de giro, o motor impõe a necessidade de trocas de marcha muito frequentes. A caixa de velocidades ajuda por sua precisão e rapidez e seu acionamento é facilitado pela embreagem de extrema suavidade.

Ainda assim, a KTM Duke 125 revelou-se suficiente para ligações urbanas e mesmo interurbanas, atingindo velocidade máxima que, no velocímetro, beira os limites legais de autoestrada. Mas o melhor mesmo para aproveitar todo o potencial desta motinho é escolher as mais recortadas estradas, aproveitando a diversão proporcionada por uma ciclística perfeitamente capaz de abrigar um motor mais potente.

Fácil e divertida de conduzir, com comportamento dinâmico irrepreensível, a Duke 125 é uma legítima representante do espírito KTM. Com elevado nível de equipamento e acabamento - dignos de moto de maior cilindrada -, exibe atributos atraentes para os novos motociclistas, oriundos do automóvel e incorporados à mobilidade econômica dos veículos de duas rodas.


TOCADA


Fácil e com bom torque em baixa para ser suficientemente divertida dentro
da cidade.
★★★

DIA A DIA

Excelente. Moto para jovens.
★★★★★

ESTILO

É o que tem de melhor. Frente às concorrentes de mesma cilindrada, está vários passos acima.
★★★★★

MOTOR E TRANSMISSÃO

Tem apenas 15 cv, que são suficientes para os 125 kg da moto. O câmbio é leve e bem sincronizado.
★★★

SEGURANÇA
Excelente sistema
de freio para uma 125. Não é Brembo, como os usados por suas irmãs maiores, mas está de acordo com
o peso e a cavalaria.
★★★

MERCADO

Teria que passar
por Manaus para chegar ao país
com preço competitivo. Mesmo assim, é um brinquedo mais caro que as atuais 125.
★★

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