Foto: Christian Castanho Harley-Davidson Fat Bob
O guidão é do tipo T-bar, ou seja, em forma de "T", parecido com o das motos de arrancada. O visual é bonito e atraente, especialmente nesta versão preto fosco - ela é 200 reais mais barata na versão pintada de preto brilhante, a outra única opção de cor.
Os dois pequenos faróis cromados encaixados entre as mesas e bengalas, também revestidas de cromo, são a marca registrada do modelo. Ao lado, é claro, da roda larga na dianteira. A pintura preto fosco, que inclui motor e demais componentes visuais, contrasta com os amortecedores cobertos, os dois escapes e o suporte do para-lama traseiro, tudo cromado.
Prateadas e quase totalmente fechadas, as rodas ficam bem escondidas atrás dos grandes discos de freio dianteiros. Na traseira, a coroa da correia dentada ajuda a tapá-la. O para-lama traseiro, ao estilo bobtail, é meio rabo de peixe e só agrada mesmo aos verdadeiramente aficionados pelo estilo.
O motor V2 de 1600 cc (é a versão do Twin Cam de 96 polegadas cúbicas) gera, segundo a fábrica, 12 "quilos" de torque a baixos 3500 rpm. Mais que suficiente para a Fat Bob responder com vontade ao comando do acelerador. Sobe de giros com energia e exige boa musculatura para segurar o punch. A vibração é natural para a configuração V2 a 45 graus, com refrigeração a ar e varetas de comando de válvulas - é uma tradição incorporada pela marca.
A moto é pesada, são 320 kg em ordem de marcha. A suspensão dianteira prefere administrar pavimento liso à buraqueira. A roda dianteira larga e o ângulo de cáster aberto são responsáveis pela musculação necessária para esterçar em baixa velocidade. Também não é uma custom para uso diário, para o qual é muito comprida e pesada.
Na estrada, é possível contornar curvas com precisão. Os discos dianteiros dão segurança às frenagens - o ABS ajuda. A Fat Bob é uma opção mais barata à Fat Boy (de cerca de 45600 reais), mantendo muito de seu charme em um chassi menos sofisticado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário